Deixo virem os versos em contramão
Folgo os laços da intuição
Sem medir estragos, levo abaixo tudo
E eles dizem: Siga seu coração
Mas temem tanto a desconstrução
Dos escombros do que veio abaixo
Pego o que eu acho, tenho opinião
E vou
Eu caminho sempre com atenção
Vejo vir vindo da multidão
A honestidade, sem esperança
Chamem a ambulância
Pois o caminhão pegou